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Queijaria de Tapiraí, no Circuito Canastra, conquista Selo Arte


O primeiro Selo Arte do município de Tapiraí, região do Circuito Canastra, foi para o queijo Canastra da Marisa.


Com mais de 15 anos no mercado, a meta da produtora Marisa de Lima Carvalho e do marido e grande parceiro, Wander Evangelista de Carvalho, já falecido, sempre foi a qualidade.


Seguidores das boas práticas de fabricação e da legislação vigente no país, os frutos plantados nas duas últimas décadas estão em colheita. A queijaria, que também foi a primeira do município a ter o certificado do IMA, soma agora o Selo Arte, o que vai possibilitar a ampliação de suas vendas para outros estados.


A queijaria tem o comando de Dona Marisa, mas está no processo de sucessão para o filho Wander Júnior de Carvalho. Para o produtor, o Selo Arte é uma conquista muito importante para a abertura de mercados, pois possibilita a venda para todo país. “Os certificados ampliam o nosso mercado e dão maior segurança para os clientes. O processo é mais burocrático, mas o cliente sabe que as boas práticas de produção com análise do queijo, da água e a sanidade do rebanho são seguidas”.


Ainda segundo Wander, o certificado do IMA possibilita a produção de até 30 peças de queijo ao dia. Atualmente, a queijaria produz entre 20 a 22 peças. O negócio integra também o programa de Assistência Técnica e Gerencial do Sistema FAEMG/SENAR/INAES, o ATeG Agroindústria. Wander destaca que o programa tem ajudado o deslanchar da atividade, principalmente, no quesito custos de produção. “O ATeG tem ajudado a afinar o nosso negócio com sugestões, fazendo a diferença na precificação, controle da água, do queijo e nos custos, e nos alerta se estamos no caminho correto ou não”.


“É muito gratificante ver as conquistas da Dona Marisa, principalmente porque ela sempre teve como foco as boas práticas de fabricação. Saber que essas medidas contribuem para a conquista dos certificados é o reconhecimento do trabalho que desempenhamos nas queijarias, seja pelo ATeG Agroindústria ou nos cursos do Sistema FAEMG”, diz o técnico do ATeG Agroindústria, Cyro Daniel de Campos.


Trajetória

A produção de queijo canastra é uma tradição na família de Marisa. Seguindo a tradição, após a aposentadoria do casal, que atuava em outras áreas, eles decidiram mudar para a fazenda. No início, Marisa começou a produzir queijo frescal, a participar de feiras e de cursos do Sistema FAEMG.


Foi na feira que surgiu o nome da sua marca, Marisa. Da produção do queijo frescal para o queijo Canastra foi uma questão de tempo. Sempre preocupada com a qualidade, lembra do caderno de normas criado bem no início da atividade. O quesito qualidade foi seguido à risca pela família.


O resultado do trabalho foi conquistado aos poucos, com os registros em órgãos oficiais. O primeiro deles veio em 2009, pelo IMA, e, em 2021, o Selo Arte. Marisa cita o apoio de diversas entidades para o seu crescimento como o Sistema FAEMG/SENAR/INAES, a EMATER, o SEBRAE e a APROCAN (Associação dos Produtores de Queijo Canastra).


O resultado de tanta dedicação é retratado nos concursos de queijos, estadual e municipal, dos quais sempre participou. Em 2019 conquistou o selo Ouro no Prêmio Queijos Brasil. Nada mal para a produtora, que, após a perda do marido, trabalhava sozinha na produção do queijo – a ajudante chegou há apenas seis meses. Ela segue feliz porque ama o que faz e é o que quer para a sua vida.


As informações são da Faemg, adaptadas pela equipe MilkPoint.

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