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Primeira escola de queijeiros artesanais está em construção em MG


A expectativa é de que a iniciativa beneficie cerca de 800 famílias de produtores rurais da região da Serra da Canastra e vários outros produtores de todo o Brasil. Já foram investidos R$ 500 mil na construção do primeiro módulo, que está concluído e conta com a área administrativa, salas de aula e queijaria.


Ainda para este ano, estão previstos investimentos de R$ 1,5 milhão para aquisição de equipamentos e obras de mais dois blocos para a operacionalização da escola. Parte desses recursos será aplicada no calçamento de um quilômetro de estrada que liga a escola à cidade; implantação de rede de energia elétrica; perfuração de um poço tubular; e outras ações necessárias ao empreendimento.


De acordo com o engenheiro agrônomo e chefe da Unidade de Desenvolvimento Territorial da Codevasf em Minas Gerais, Alex Demier, a primeira etapa das obras já foi concluída e os cursos poderão ser iniciados assim que houver permissão para ministrar as aulas, processo que está suspenso em função do coronavírus.


As expectativas em relação à escola de queijeiros são positivas. Além de atender os produtores da Região da Canastra, as aulas e cursos poderão ser acessados por produtores de queijos de leite cru de todo o Estado e do Brasil, independentemente do tipo de queijo fabricado.


A ideia da escola é trazer profissionais da área de queijos de várias partes do mundo, com tradição na produção, para ministrarem cursos e contribuir para a evolução do queijo artesanal de Minas. São esperados profissionais da França, Itália, Espanha, Suíça entre outros. As capacitações serão amplas, incluindo desde a formação de pastagem, qualidade genética e do leite, processos de fabricação, maturação e cursos de gastronomia.


“A escola será um grande avanço na produção de queijos. Ela será essencial para capacitar e ajudar os produtores a atenderem à legislação, o que é importante para regularizar a produção, aprimorar a qualidade e comercializar os itens de forma segura”, disse Demier.


Alcance – A princípio, a expectativa é atender cerca de 300 produtores ao ano. Também será estudada a possibilidade de aulas virtuais, mas, para isso, é preciso iniciar as aulas presenciais para fazer avaliações. Logo após a inauguração, haverá capacitação e treinamento dos profissionais que irão atuar na escola. Os cursos a serem ministrados poderão ser gratuitos, quando oferecidos através de parcerias com entidades do setor, e pagos.


“Acreditamos que a escola será um grande diferencial. Os queijos artesanais são produzidos em todas as regiões de Minas, mas não temos um local para capacitar estes produtores de forma ampla e da forma que o mercado exige. Então a ideia é que a escola dê a eles conhecimentos que vão desde os cuidados com o rebanho até o manuseio dos queijos. A qualidade do queijo começa no pasto, com higiene e os tratos necessários. No Brasil, não temos nenhuma escola nesse formato. Então, será um grande avanço”, explicou Demier.


As informações são do Diário do Comércio.


Os produtores de queijos em Minas Gerais poderão ter mais um auxílio para aprimorar a fabricação dos queijos e se capacitarem. Está em construção, no Estado, a primeira escola de queijeiros artesanais do Brasil.


Com apoio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), a unidade está localizada no município de São Roque de Minas e funcionará em parceria com a Associação de Produtores de Queijo Canastra (Aprocan). O investimento total deve ficar em torno de R$ 2 milhões. A inauguração, antes prevista para maio, foi adiada em função da pandemia do novo coronavírus.

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