No segundo semestre de 2019, nutrólogos, nutricionistas, influenciadores digitais, profissionais de marketing e de outras áreas da Vigor Alimentos, produtora lácteos, se esforçaram para fazer uma releitura do que é um alimento saudável.
Pela primeira vez trabalhando em “squads”, — pequenos grupos que reúnem profissionais de várias áreas, um jeito típico de operar das startups — concluíram que os consumidores querem alimentos mais saudáveis que vão além da funcionalidade de ter mais ou menos açúcar e gordura, por exemplo.
As pesquisas revelaram que mais da metade dos brasileiros procuram marcas e companhias que ofereçam produtos sustentáveis, com poucos ingredientes e o mais natural possível. E, na pandemia, essa tendência foi acelerada.
O resultado concreto do projeto, no qual a companhia investiu mais de R$ 35 milhões, começa a chegar às prateleiras dos supermercados este mês: uma nova marca, a Viv. Sob esse rótulo, serão reunidas sete linhas de iogurtes “saudáveis e sustentáveis”.
Um deles leva poucos ingredientes e é acondicionado num recipiente de papel, o que deve economizar 15 mil quilos de plástico por ano em embalagem. Outro, um iogurte búlgaro, fermentado na própria embalagem e que se aproxima de um produto caseiro.
Apesar de começar com iogurte, segmento no qual a empresa responde por 9% do mercado em valor, de acordo com dados da consultoria Nielsen, a intenção da companhia é ampliar o leque. A empresa planeja incluir queijos e outros lácteos sob a nova marca de produtos saudáveis.
“Queremos liderar a categoria de saudáveis dentro do universo de lácteos até 2025”, pontuou o presidente da Vigor, Luís Gennari. Ele não revela quando essa nova marca de produtos saudáveis deve representar do faturamento da empresa. Com todos os lácteos que produz, a companhia teve receita operacional líquida de R$ 2,8 bilhões em 2020, com crescimento de 15,5% ante 2019.
No começo, os iogurtes saudáveis serão produzidos na indústria com unidade mais antiga, localizada no tradicional bairro paulistano do Belenzinho. No entanto, a intenção é espalhar a produção pelas outras oito unidades no País para atender à demanda crescente por alimentos saudáveis.
As informações são do Estadão, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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