Unium – Castro é a Capital Nacional do Leite. Porém, não é apenas Castro que se destaca na produção de laticínios no Brasil: Carambeí, Arapoti, Palmeira, entre outras cidades, também estão entre as líderes nacionais. Todo esse potencial foi desenvolvido por cooperativas instaladas na região, como a Castrolanda, a Capal e a Frísia, além da Witmarsum. Contudo, as três primeiras, desenvolveram a intercooperação, para a industrialização e beneficiamento do leite. Dessa união entre a Castrolanda, Capal e Frísia, surgiu a Unium, que hoje é o terceiro maior grupo produtor de laticínios no Brasil.
Atualmente, as três cooperativas reúnem quase 1,3 mil produtores, os quais captam diariamente cerca de 2,4 milhões de litros do produto. Todo esse volume é industrializado em três Unidades de Beneficiamento de Leite (UBLs): uma em Ponta Grossa (às margens da PR-151), outra em Castro e uma terceira em Itapetininga (SP). As unidades fazem a industrialização e o beneficiamento de leite, embalando como líquido, transformando em pó, ou produzindo derivados, como leite condensado, por exemplo.
De acordo com Rogério Wolf, coordenador comercial de lácteos da Unium, a matéria-prima de altíssima qualidade, além de abastecer a própria agroindústria da cooperativa, também é vendida para diferentes produtores de laticínios, como Nestlé, Italac, Piracanjuba. Na fábrica paranaense é produzido o leite Naturalle que, segundo Wolf, é o primeiro do Brasil sem aditivos. Os produtos feitos pela Unium são consumidos sobretudo pelos mercados paranaense, paulista e catarinense.
No último ano, somente o setor lácteo, com as unidades de beneficiamento, que empregam mais de 1,1 mil pessoas, a Unium obteve um faturamento de R$1,9 bilhão. Faturamento o qual foi potencializado por um aporte de R$90,6 milhões que foi aplicado no decorrer de 2019, para ampliar as estruturas – entre elas a conclusão da Torre de Secagem de Leite em Pó, em Castro, que já entrou em operação.
Produção é de 10 mil litros por vaca
O Paraná é o segundo maior estado produtor de leite do Brasil, que atinge anualmente um valor de 4,4 bilhões de litros. A liderança nacional é de Minas Gerais. Em dez anos, entre 2008 e 2018, a produção paranaense se elevou em 55%, saindo de 2,8 bilhões de litros para 4,4 bilhões ao ano. A região dos Campos Gerais é a que apresenta os maiores índices de produtividade, com cerca de 10 mil litros de leite por vaca, anualmente. Isso é possível através do uso de tecnologias de ponta na produção, que implica na alta produtividade que, aliada à genética, torna a região referência para os rebanhos de todo o país
Paraná é o segundo maior estado produtor de leite do Brasil, que atinge anualmente um valor de 4,4 bilhões de litros. A liderança nacional é de Minas Gerais. Em dez anos, entre 2008 e 2018, a produção paranaense se elevou em 55%, saindo de 2,8 bilhões de litros para 4,4 bilhões ao ano. A região dos Campos Gerais é a que apresenta os maiores índices de produtividade, com cerca de 10 mil litros de leite por vaca, anualmente. Isso é possível através do uso de tecnologias de ponta na produção, que implica na alta produtividade que, aliada à genética, torna a região referência para os rebanhos de todo o país.
Fonte Terra Viva
Kommentare