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Superintendência do Cade dá aval à compra da DPA pela Lactalis

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deu parecer favorável ao acordo que a Lactalis fechou para a compra da DPA Brasil, empresa criada por Fonterra e Nestlé, ainda que com ressalvas pontuais. Anunciado em dezembro, o negócio foi de cerca de R$ 700 milhões, segundo apurou o Valor na ocasião.

No anúncio da compra, a Lactalis informou que assumiria os centros de distribuição e as duas fábricas da DPA localizadas em Araras (SP) e Garanhuns (PE), além de ficar responsável pela fabricação e distribuição de produtos de marcas como Chambinho, Chamyto e Chandelle. Para essas três marcas, os direitos de propriedade intelectual no país serão transferidos com a aquisição.

O acordo previa ainda a cessão de uma licença de longo prazo para a Lactalis usar marcas da Nestlé, entre elas Ninho, Neston, Molico e Nesfit, desde que exclusivamente no segmento de lácteos refrigerados. Com isso, a DPA continuará a fabricar e a distribuir esses produtos.

Três meses depois do anúncio do acordo, no entanto, Vigor Alimentos e Danone questionaram no Cade os efeitos concorrenciais da venda da DPA à Lactalis. A superintendência geral da autarquia concordou com a participação de Vigor e Danone como “terceiras interessadas no caso”, mas pediu mais documentos.

A superintendência do Cade deu sinal verde ao acordo nas categorias de iogurte e requeijão - que “representam a maior parte da operação”, disse a Lactalis, em nota - e também no segmento de leite in natura. Já para as categorias de leite fermentado, sobremesas lácteas e petit suisse, o parecer recomendou a adoção de “remédios parciais à concentração em análise”, informou a Lactalis. As sugestões serão submetidas ao Tribunal do Cade.

Confira abaixo a nota oficial da Lactalis:


As informações são do Globo Rural e Assessoria de Imprensa, adaptadas pela equipe MilkPoint.


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