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Queijo Artesanal do Cerrado é o terceiro de Minas a obter indicação geográfica


Sempre orgulhosos de seus quitutes, os mineiros têm mais um motivo para comemorar nesta terça-feira (02/08). É que o Queijo Minas Artesanal do Cerrado foi o terceiro do estado a obter o reconhecimento de Indicação Geográfica (IG). O registro foi publicado no relatório de agosto do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi). As outras duas regiões que já contam com o reconhecimento são a Canastra e o Serro.

De acordo com a Emater-MG, a indicação geográfica para o queijo de leite de vaca cru integral da região do Cerrado foi concedida na espécie "Indicação de Procedência" (IP). De acordo com o Inpi, a IP é o nome geográfico de um país, cidade, região ou uma localidade que se tornou conhecido como "centro de produção, fabricação ou extração de determinado produto ou prestação de determinado serviço".

“A Indicação Geográfica para o Queijo do Cerrado é uma conquista para os produtores, pois irá valorizar ainda mais o queijo e garantir a sua procedência. Ou seja, garantir que é um produto fabricado de acordo com as especificações técnicas na Região do Cerrado”, disse a coordenadora técnica regional de Bem-Estar Social da Emater-MG, Mara Mota.

A denominação de Indicação Geográfica (IG) foi concedida à Associação de Produtores de Queijo Minas Artesanal do Cerrado (Aprocer) após um requerimento formal. Nesse processo, a entidade recebeu suporte da Emater-MG e do Sebrae, que auxiliaram na obtenção de toda a documentação necessária e na disponibilização das informações exigidas pelo Inpi.

O presidente da Aprocer, Eudes Braga, destacou que, ter um registro de reconhecimento nacional, será um grande benefício para toda a cadeia produtiva do queijo artesanal. “Todo o queijo brasileiro ganha com isso. É mais uma região que tem a indicação. É sinal de que o queijo tem um papel fundamental na sociedade, feito de modo artesanal, e que tem um significado pela sua história. Isso traz visibilidade, reconhecimento e segurança para o consumidor, que sabe que está comendo um queijo que foi feito naquela determinada região. É uma carteira de identidade”, diz, sem esconder a alegria pelo reconhecimento.

As informações são do O Tempo, adaptadas pela equipe MilkPoint.

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