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Produção orgânica de queijos possui mão de obra familiar e trabalha com manejo regenerativo


A Faz O Bem Orgânicos nasceu do sonho de pessoas que amam a terra e possuem uma ligação emocional com produzir algo que fosse familiar, sustentável e ligado aos seus valores e princípios.

Para realizar este sonho, o engenheiro agrônomo, Vinícius Soares, deixou o emprego em uma multinacional do setor de laticínios e voltou para sua terra natal em Piumhi, Minas Gerais. E em 2019 começou a estruturar o projeto na pequena propriedade da família, localizada à beira do ribeirão Araras, afluente do Rio São Francisco. A propriedade tem 25 hectares, sendo 11 de mata nativa e está localizada no Portal da Serra da Canastra e possui 44% da área da propriedade encontra-se com mata nativa preservada.

O sítio conta com 3,4 hectares no sistema silvipastoril intensivo, que integra árvores, arbustos, gramíneas e leguminosas. “Esse sistema é base da nossa proposta de manejo regenerativo, que visa a produção dos nossos queijos, aliada às melhorias das condições gerais da nossa propriedade, como o solo, a água, a paisagem, a biodiversidade, o microclima e o bem estar dos animais e das pessoas”, explica Vinícius.

Para exemplificar o manejo regenerativo, o agrônomo diz que em 5 ou 10 anos vão produzir queijo debaixo de uma floresta, pois em uma área de pastagem de pouco mais de três hectares foram plantadas cerca de 300 árvores e 4 mil arbustos. As vacas são criadas soltas e a pasto.

Na produção da comida dos animais não são utilizados adubos químicos, agrotóxicos e nem sementes transgênicas e as vacas são tratadas com homeopatia, fitoterapia, vacinação e controle biológico. Todos estes critérios já estão dentro do padrão exigido pelo Ministério da Agricultura para a produção de orgânicos e, agora, a propriedade aguarda o selo “Brasil Orgânico”.

“Esse manejo orgânico tem que ser realizado desde a comida feita para o gado, passando pelo manejo dos animais, práticas de ordenha e produção do queijo. Todo o processo tem que atender essas normativas de produção”, afirma Vinícius.

Junto do Vinícius e sua esposa, os pais e proprietários do sítio também trabalham e se dedicam ao projeto, além das irmãs e cunhados. Eles contam com a ajuda de dois funcionários que contribuem na ordenha do leite e produção do queijo. Todo o processo é familiar e em pequena escala.

Atualmente, com os cerca de 80 litros de leite produzidos pelas vacas, são feitos 8 queijos Canastra e 40 chancliches por dia. A comercialização dos produtos é feita via Instagram, Facebook e Whatsapp, além de parceiros por todo o Brasil.

As informações são da Assessoria de Imprensa Faz O Bem Orgânicos, adaptadas pela equipe MilkPoint.

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