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O Brasil tem como meta ser superpotência láctea


O Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Marco Montes, disse ao Fórum Nacional de Laticínios desta semana que o Brasil pode ser o maior fornecedor de laticínios do mundo, do jeito que é atualmente para soja, café e carne bovina. Seus comentários, realizados em vários veículos de comunicação brasileiros, referiam-se à realização deste objetivo, já que o país tem tudo o que é necessário para fazê-lo.

Ele mencionou os países 1.170 milhões de produtores de leite, que produzem 35 bilhões de litros de leite anualmente, embora 93% dos produtores produzam menos de 200l por dia. Os fazendeiros irlandeses e da UE estarão interessados em observar que a Minster Montes informou sobre uma reunião com a Comissária de Saúde da UE Stella Kyriakides e que o governo brasileiro também está trabalhando em um plano para tornar o uso do nome “leite” aplicável somente a produtos lácteos.

Cronograma de ambição

O momento deste anúncio coincide com uma época em que a produção na UE e na Nova Zelândia parece ter atingido um patamar, como relatado por Jack Kennedy no Irish Farmers Journal desta semana.

O Brasil tem a capacidade de trazer enormes extensões de terra para a produção, no entanto, isto vem com o custo ambiental da expansão em áreas de floresta tropical, embora o Brasil ressalte que qualquer coisa que ele faça em relação à limpeza da floresta tropical não é diferente do que a Europa tem feito ao longo dos séculos.

Potencial de mercado

Se o Brasil atingir sua ambição de fazer crescer sua indústria de laticínios, será necessário um enorme investimento em capacidade de processamento e infra-estrutura. A indústria de carne bovina, onde é líder mundial em exportação, já tem isso em funcionamento. No entanto, se conseguir a estrutura correta, há um mercado global esperando por sua produção, já que se prevê que a demanda por produtos lácteos aumente na próxima década. Além disso, o Brasil tem uma forte rede global para seus produtos de carne bovina, aves e café e tem uma agência de promoção, não muito diferente da Bord Bia, para auxiliar no desenvolvimento do cliente.

Fonte: EdairyNews

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