Com a reativação do laticínio localizado no município de Muribeca, localizado no agreste central de Sergipe, produtores sergipanos de leite terão mais oportunidade de escoamento da produção, ainda nos primeiros meses de 2023.
A informação foi passada pelo diretor-presidente do grupo Damare, Cláudio Rezende, durante visita de apresentação da revitalização do complexo industrial para o secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva. Segundo o diretor da indústria, após adquirir a Sabe Alimentos, o grupo capixaba já investiu pouco mais de R$ 100 milhões no projeto de reativação da fábrica. O grupo conta com todo o apoio e incentivo do Governo do Estado.
“A indústria está pronta para funcionar a partir do próximo mês de fevereiro, aguardando apenas a liberação do Serviço de Inspeção Federal (SIF) por parte do Ministério da Agricultura”, disse Cláudio Rezende, ao explicar que a capacidade total é de beneficiar 500 mil litros de leite por dia. Um aumento de produção que será gradual.
“O nosso plano inicial é receber, a partir do início da captação de leite, 100 mil litros/dia e aos poucos ir aumentando as linhas de produção. A primeira etapa está prevista apenas para o leite condensado e depois entrar com o leite UHT, ainda esse ano. A parte de compostos lácteos deve entrar no segundo semestre e dos iogurtes somente em 2025. Até o final deste ano estaremos prontos para receber do produtor 200 mil litros por dia, e vamos gerar 150 empregos diretos. Quando a fábrica estiver com todas as linhas de produção reativadas, serão em torno de 250 empregos diretos para a região”, detalhou o diretor.
Fortalecimento da cadeia do leite
Durante a visita para conhecer o processo de revitalização da indústria de leite, na última quarta-feira, 17, o secretário de estado da Agricultura, Zeca da Silva, disse que a impressão é a melhor possível em relação ao parque tecnológico empregado. “O grupo Damare está investindo o que há de mais moderno em termos de automação no sistema de produção”.
“A reativação desta indústria, por parte da Damare, representa o fortalecimento da cadeia produtiva do leite em nosso estado e na ampliação de oportunidades para os produtores, visto que teremos mais uma empresa para escoar sua produção, gerando mais competitividade, mais emprego e renda para Sergipe”, acrescentou Zeca, ao destacar que o grupo está contando com todo o apoio e incentivo do Governo do Estado.
O diretor-presidente da Damare conta que a fábrica começou a operação em 2012, já com uma concepção muito moderna em nível Brasil à época, com estrutura muito automatizada. “O que a gente fez foi aproveitar a estrutura que já estava pronta e implementar um modelo de operação através de sistema supervisório, por meio do qual a fábrica toda vai ser operada através de uma sala de comando, onde teremos o domínio total, o controle da matéria-prima, das linhas de produção e todos os sistemas implementados. Isto faz deste complexo o mais inovador dentre fábricas de laticínios do Nordeste, com um potencial muito grande de fazer uma produção bastante competitiva”, pontuou Cláudio Rezende.
Quando o laticínio estiver operando com sua capacidade de processar até 500 mil litros de leite por dia nas instalações sergipanas, poderá produzir 250 mil unidades por hora. Podendo oferecer ao mercado o leite longa vida, leite condensado, creme de leite, achocolatados, vitaminas e uma linha completa de iogurtes, incluindo grego, petit suisse, leite fermentado, além de sucos de frutas.
As informações são da Secretaria do Estado da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca de Sergipe, adaptadas pela equipe MilkPoint.
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