“É gratificante demais ver que ele tira dois mil litros de leite por dia, com 76 vacas em lactação”, disse o técnico Marcelo Araújo. Três anos atrás, antes de entrar para o Programa Balde Cheio, Aílton Duarte produzia 280 litros por dia, com 30 vacas em lactação. O aumento em produtividade passou de 9,33 para 26,32 litros diários por animal, crescendo 182%.
A sugestão do técnico para driblar o alto preço dos insumos foi plantar o milho, colher, processar e reidratar, ao custo de R$ 0,52, o quilo, deixando o produtor feliz e otimista com a atividade. Aílton também está em fase de transição do sistema de pastejo rotacionado para o Compost Barn, que proporcionará mais conforto aos animais, e, certamente, maior produtividade. Por tudo isso, o Sítio da Lua é hoje uma Unidade Demonstrativa do Balde Cheio.
Sobre o Balde Cheio
O programa Balde Cheio se baseia no diagnóstico e apontamento de arranjos na propriedade, como tecnologias simples e baratas e um manejo mais eficiente. O sucesso do produtor é resultado da mudança de comportamento dos produtores, que aceitam ousar e inovar para obter mais produtividade e renda.
Em Minas Gerais, o programa foi implementado há 14 anos, pelo Sistema FAEMG/SENAR/INAES. Já está implantado em 225 municípios e conta com 97 técnicos para atender 1.165 produtores de leite. Os números impressionam.
Levantamento, feito no ano passado, apontou que os produtores atendidos pelo programa em Minas Gerais produziram 2,5 vezes acima da produção nacional e 1,8 a mais do que a estadual em 2019. A média de produtividade por animal ficou em torno de 5.104 litros/vaca/ano.
As informações são do Sistema FAEMG, adaptadas pela equipe MilkPoint.
Kommentare